terça-feira, 29 de março de 2011

SOZINHO NÃO

Um pedreiro precisava levar uma grande quantidade de tijolos do alto de um prédio de quatro andares para a calçada abaixo. Ele resolveu fazer isso sozinho. Mais tarde, ao preencher o requerimento do seguro contra acidentes, explicou o que acontecera:

"Compreendi que, se carregasse os tijolos na mão, levaria muito tempo. Então decidi colocá-los em um barril e descê-los até o chão por meio de uma roldana, que havia fixado no topo do edifício. Prendi uma ponta da corda firmemente embaixo, fui lá em cima e amarrei a outra extremidade em torno de um barril. Coloquei os tijolos dentro dele e deixei-o suspenso sobre a calçada para descê-lo. Voltei ao chão e desprendi a corda, segurando-a bem firme, pensando fazer o barril descer lentamente. Mas, como eu peso pouco mais de 60kg, e o barril com os tijolos mais de 200kg, ele me puxou para cima tão rápido que sequer me lembrei de soltar a corda. Na hora em que era içado e estava entre o segundo e terceiro andares, bati de encontro ao barril que descia. Isso explica os arranhões e cortes que recebi. Fiquei firmemente agarrado à corda até chegar ao topo do prédio. Minha mão se prendeu na roldana. Foi aí que quebrei o polegar. Naquele mesmo instante, o barril chocou-se com o chão violentamente e o fundo se soltou. Sem os tijolos, o barril pesava menos de 20kg e, obviamente, como sou mais pesado, comecei a descer. A certa altura, trombei com o barril que subia e foi assim que quebrei o tornozelo. Como a queda foi amortecida apenas levemente, cai sobre o monte de tijolos na calçada. Foi então que torci a coluna e quebrei a clavícula. Naquele instante, perdi os sentidos e larguei a corda. O barril vazio caiu sobre mim. Isso explica os ferimentos que sofri na cabeça... Respondendo à última pergunta deste formulário: 'O que você faria se essa situação ocorresse novamente?', desejo informar-lhes que, de agora em diante, não tentarei mais fazer todo o serviço sozinho!"


O sábio aprende vendo os outros, enquanto que outros só aprendem vivendo.
Que Deus te abençoe e que não caminhemos sozinhos.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

COMO MILHO DE PIPOCA

"Milho de pipoca que não passa pelo fogo, continua a ser milho sempre."
  
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos.
DOR. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, perder o
emprego e ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão - sofrimento cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: Apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. E, com isso a possibilidade da grande transformação também.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.

A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem prévio aviso, pelo poder do

fogo a grande transformação acontece.

BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela
mesma nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a
estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a
mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito
delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.

O destino delas é triste. Ficarão duras a vida inteira. Não vão se
transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para
ninguém.

Rubens Alves - no livro O amor que acende a lua

A LIÇÃO DA BORBOLETA

Uma pequena parábola que nos faz refletir sobre a função dos obstáculos e das dificuldades que encontramos na vida.
Sentado ao pé de uma árvore, um menino observava atentamente o lento nascimento de uma borboleta. Há algumas horas ela se esforçava para fazer o corpo passar pela pequena abertura em seu casulo. Até que, num dado momento, pareceu ter ido o mais longe que podia; já não fazia mais nenhum progresso.
Aflito, o menino decidiu ajudar a borboleta. Com uma tesoura, cortou o casulo e a libertou. O corpo do inseto estava murcho e suas asas, amassadas. O menino continuou a observar a borboleta. Estava certo de que, de uma hora para outra, ela sairia voando. Mas, não foi isso que aconteceu. Na verdade, o bichinho passou o resto da vida rastejando com um corpo fraco e as asas encolhidas. Nunca foi capaz de voar.
O menino só quis ajudar a borboleta. Mas ele não compreendia uma coisa: que era justamente por meio do esforço que o corpo e as asas dela se fortaleciam. Que era desse modo que Deus, em sua sabedoria, a preparava para voar assim que a borboleta deixasse o casulo. Também nós, muitas vezes, precisamos passar por situações difíceis na vida. Se não fossem os obstáculos, o que nos tornaria fortes?
A vida é assim: pedimos força e recebemos dificuldades para nos fazer fortes; pedimos sabedoria e recebemos problemas para resolver; pedimos coragem e recebemos perigos para enfrentar; pedimos amor e recebemos pessoas com problemas para ajudar; pedimos favores e recebemos oportunidades.  Talvez não recebamos exatamente o que pedimos. Mas sempre temos tudo de que precisamos.
"Pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus..." Romanos 8.28a

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

SERVINDO AO SENHOR COM EFICÁCIA

Ilustração:  O Lenhador e o Machado

     "Um rapaz chegou a uma serraria para procurar um emprego. O capataz deu-lhe um dia para que ele mostrasse as suas habilidades. Pedro surpreendeu o capataz, pois era capaz de derrubar dez árvores enquanto o normal era abater duas por dia. O melhor lenhador derrubava quatro.
     Diante disso, Pedro foi alvo de comentários por parte de todos, pois era o melhor lenhador que se conhecia. Foi um verdadeiro sucesso. Porém, depois de algum tempo, sua produção baixou até que passou a ser o pior de todos os lenhadores. O que estaria acontecendo? O capataz, preocupado, procurando saber o que estava havendo, chamou Pedro e disse:
     -- No dia em que você chegou aqui, derrubou dez árvores, sem demonstrar cansaço e assim continuou por algum tempo. Mas ultimamente o vejo abatido e esgotado. Sua produção foi caindo e você tem derrubado apenas uma árvore por dia. O que houve?
     -- Não sei, respondeu Pedro. Estou trabalhando como nunca trabalhei antes. Tenho me esforçado três vezes mais. Sou o primeiro a ir para a mata e o último a voltar. 
     O capataz pensou um pouco e perguntou a Pedro:
     E Pedro, um pouco atrapalhado, respondeu:
     -- Nenhuma! Não tive tempo!"

Quantas vezes voce amolou seu machado desde que foi chamado por Jesus? Nossa produção tem que no mínimo permanecer estável. Nunca diminuir! O que temos produzido com nossa ferramenta dada por Deus?
Nosso machado é nossa fé e nosso amolador é o Espírito Santo. Se voce não tiver contato com Ele, seu machado vai dimiuindo a produção até ficar totalmente cego.

“Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.” Eclesiastes 3:1